Crio-EM

A Microscopia crio-eletrônica (Crio-EM), é uma técnica que utiliza electrões acelerados como fonte de iluminação para amostras biológicas.

Para minimizar os danos causados pela radiação, a amostra é mantida em temperaturas criogênicas e a dose de elétrons deve ser baixa, o que resulta em imagens com ruído. No entanto, o enorme progresso no desenvolvimento de hardware e no processamento de imagens na última década tornou a técnica disponível para resolver estruturas de proteínas com resolução quase atômica. E o progresso tecnológico é contínuo: Com instrumentos e softwares ainda melhores, o limite de tamanho e a resolução serão reduzidos ainda mais[1].

O surfactante Amphipol A8-35 estabiliza as proteínas da membrana em uma solução aquosa sem detergente e, portanto, é um aditivo útil para a preparação de amostras em Crio-EM.

Literatura Recomendada
[1] Glaeser (2016) How good can cryo-EM become? Nature Methods 13:28.
[2] Beniac et al. (2017) Structure of the Ebola virus glycoprotein spike within the virion envelope at 11 Å resolution. Sci. Rep. DOI: 10.1038/srep46374.
[3] Lokareddy et al. (2017) Portal protein functions akin to a DNA-sensor that couples genome-packaging to icosahedral capsid maturation. Nat. Commun. DOI: 10.1038/ncomms14310.